Emissões de Gases Refrigerantes

A utilização de fluidos refrigerantes sustentáveis é um tema discutido mundialmente, pois alguns tipos específicos destes insumos geram grandes impactos negativos no meio ambiente, afetando o sistema climático global.

Em 1987, surgiu o Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio, tratado internacional que entrou em vigor em 1º de janeiro de 1989. O documento assinado pelos Estados Partes impõe obrigações específicas, em especial, a progressiva redução da produção e consumo das Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio (SDO’s) até sua total eliminação.

A partir do Protocolo de Montreal, o mercado passou a se transformar em busca de inovações, gerando novas formas de se fazer negócios. Considerando esta preocupação, em outubro de 2016, o Acordo de Kigali foi assinado pelos Estados Partes do Protocolo, sendo definido que fluidos refrigerantes que ameaçam a camada de ozônio ou apresentam alto potencial de aquecimento global deveriam ser substituídos por opções menos nocivas ao meio ambiente.

Nos termos finais desse Acordo, foram definidas as datas de congelamento, ou seja, o ano em que deve ser interrompido o crescimento do HFC e devem começar as reduções da sua emissão. O Brasil pertence ao grupo que deverá congelar o consumo dos HFC’s em 2024, iniciando sua redução escalonada a partir de 2029, para atingir o consumo máximo de 20% em relação à linha de base em 2045. A título exemplificativo, os países desenvolvidos, como Estados Unidos e os integrantes da União Europeia, estavam a caminho de um limite já no ano de 2019, enquanto a Índia não tinha perspectivas de restrição até 2028.

Em linha com estas definições, em reportagem publicada no renomado jornal estadunidense “The Washington Post” em 2019, o gerente de Infraestrutura do Grupo ABC, Renato Teodoro, ressaltou a importância da mudança do fluido de refrigeração e que as mudanças regulatórias são apenas mais um motivo para inovar e oferecer produtos melhores. O Grupo ABC foi pioneiro na utilização do fluido HFO, que tem impacto negativo bastante reduzido em relação aos fluidos HFC. O Grupo fez a troca dos gases e pequenos ajustes em várias máquinas, não sendo necessário o descarte ou a troca de seus equipamentos. A seguir estão trechos da reportagem, extraídos da página do jornal “The Washington Post”, que pode ser acessada na íntegra através do endereço eletrônico: https://www.washingtonpost.com/brand-studio/chemours/cold-warriors/

Como visto no título da reportagem, “Cold Warriors” (Guerreiros Frios em tradução livre), existe a preocupação de agentes de diversas áreas voltados a criar soluções que impactem cada vez menos o meio ambiente. O subtítulo da reportagem, (em tradução livre: “Diante de um planeta em aquecimento, a Indústria de refrigeração está transformando fundamentalmente a forma como faz negócios. Estas são as vozes dos indivíduos na linha de frente dessa reforma ambiental. ”), aponta para a importância de transformar e utilizar produtos de refrigeração que gerem menos impactos no sistema climático global.

O Grupo ABC se preocupa em utilizar fluidos de refrigeração compatíveis com as instruções do mercado e regulados pelos órgãos competentes, os quais incentivam a utilização daqueles com menores riscos aos usuários e que gerem menor impacto ao meio ambiente.

Em linha com os órgãos competentes e diretrizes mercadológicas, o Grupo ABC optou por iniciar um processo de substituição de fluidos nocivos ao meio ambiente por outros considerados menos poluentes ou que gerem menos riscos aos usuários, projeto que vem sendo desenvolvido gradualmente nos-equipamentos de refrigeração e congelamento das lojas.

Atualmente, mais de 60% dos estabelecimentos do Grupo ABC já utilizam gases menos nocivos ao meio ambiente, como o HFO e o CO2. A Empresa busca se adaptar para que suas atividades estejam de acordo com os padrões globais.

Além disso, o departamento de refrigeração do Grupo ABC possui um sistema de manutenção preventiva definido, que permite identificar o desgaste de peças e acessórios de maneira antecipada em relação a possíveis demandas de reparo, fazendo com que o equipamento fique fora de funcionamento o menor tempo possível, ao mesmo tempo em que evita, por exemplo, que ocorram vazamentos de fluidos de refrigeração que podem contaminar o meio ambiente.

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